A representação em um plano bidimensional de superfícies consideráveis da Terra envolve dificuldades tais, que exigem laboriosas soluções. Tal fato é devido à forma esférica do nosso Planeta que não permite sua representação em um plano sem dobras ou rasgaduras. Portanto, nenhum mapa será exato, ou seja, geometricamente semelhante à figura que deseja representar; ele sempre terá deformações.
Como não há possibilidade de uma representação absolutamente rigorosa da superfície curva da Terra, o Homem procurou soluções cartográficas aproximadas, as quais são conhecidas sob a denominação genérica de Projeções Cartográficas. Veja alguns exemplos de projeções cartográficas que possibilitam diferentes visualizações do mundo.
Os primeiros Sistemas de Projeção remontam à antiguidade; nos dias atuais existe mais de uma centena de projeções as quais são resultantes do trabalho e de muita imaginação de famosos matemáticos, cartógrafos e astrônomos. Quando alguém estuda Projeções Cartográficas é preciso muita imaginação para tal compreensão.
Qualquer sistema de projeção representará a superfície da Terra com deformações, as quais serão tanto maiores quanto mais extensa for a área em consideração. Existem sistemas desenvolvidos para representar a área em verdadeira grandeza, outros para conservar a forma da área, outros para manter os comprimentos em certas direções. Porém, não é possível conservar todas estas características na área em representação.
Como a superfície terrestre (esfera ou elipsóide) não se desenvolve sobre o plano sem grandes deformações criaram-se superfícies intermediárias, ou auxiliares para tal tarefa. Estas superfícies são chamadas de superfície de projeção e podem ser, o plano, ou uma superfície auxiliar desenvolvível em um plano. O cilindro e o cone constituem estes tipos de figuras. Para visualizá-los basta observar as figuras abaixo.
Alguns exemplos de projeções cartográficas |