PROJETOS DE PESQUISA
2013 - 2016
Brasil um país que envelhece?! Saberes e fazeres da geografia na construção da cidadania
Objetivo geral:
Desenvolver uma metodologia para o ensino-aprendizagem de Geografia utilizando conjuntamente pesquisa-ação, as TICs, a cartografia colaborativa e a cartografia escolar para abordar o tema do envelhecimento da população brasileira no espaço urbano.
Descrição:
O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, e as projeções mais conservadoras indicam que em 2020 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos.As crianças de hoje constituirão, nas próximas décadas, a força de trabalho que suportará as crescentes razões de dependência de idosos, por isso, a sociedade precisa investir na atual geração de crianças, particularmente nas áreas de saúde e educação.
Nessa questão considera-se que é na educação, especialmente na disciplina de Geografia, que se pode alcançar uma consciência da realidade que a geração infanto-juvenil deve enfrentar quando adultas. Por outro lado, no mundo globalizado de hoje a informação veiculada através da Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) é uma realidade para a maioria dos jovens. Dispositivos como celulares, tablets e computadores fazemcom que o tempo e a distância deixem de ser significativos na transmissão praticamente instantânea de dados. E esta realidade precisa chegar também à sala de aula na educação geográfica, pois os jovens nascem e crescem rodeados por meios digitais que utilizam para diversos fins. Neste projeto pretende-se criar uma metodologia integradora das TICs e de cartografias, dentro de projetos de pesquisa-ação em escolas, que seja produtiva no ensino-aprendizagem da temática do envelhecimento da população brasileira e da realidade da sociedade urbana em face deste fato. Das parcerias estabelecidas foram definidas quatro cidades onde serão selecionadas as escolas, isto é, uma turma de primeiro ano do ensino médio junto com o professor de geografia, em cada cidade. A pesquisa será conduzida na forma de pesquisa-ação, como o próprio nome já diz; procura unir a pesquisa à ação ou prática, isto é, propiciar o conhecimento e a compreensão como parte da prática. O professor será o mediador e os alunos os pesquisadores que irão ao campo colher informações como: localização de lugares na cidade onde há respeito/desrespeito ao estatuto do idoso, infraestrutura existente para essa faixa etária e facilidades e dificuldades de mobilidade da população idosa, vida em família, saúde, renda e trabalho e laser dos idosos na cidade. Os alunos serão orientados a realizar entrevistas, obter fotografias e vídeos com celulares, buscar dados na internet para montar gráficos e, observar da cidade. As informações obtidas devem ser levadas para a sala de aula para serem compartilhadas, debatidas, sistematizadas e representadas usando as imagens, os vídeos, os gráficos, e o mapeamento produzido. Os resultados a serem compartilhados com os outros grupos da pesquisa, através da internet e da Cartografia Colaborativa serão postadosna página programada exclusivamente para esse fim em um website responsivo. A inovação na metodologia de ensino-aprendizagem a ser aplicada está justamente no uso das TICs, (computadores, tablets, celulares, facebook, página na internet) para adquirir informações, expressar opiniões, e fazer a comunicação do conhecimento construído coletivamente em cada aluno da turma, mapeando assim de forma colaborativa, o tema “população idosa” em cada cidade das escolas participantes do projeto.
Obs. O projeto foi submetido ao CNPq para financiamento, mas, independente disso deverá ser iniciado em outubro de 2013.
2011 - atual
Cooperando para a inclusão educacional de deficientes visuais: os atlas geográficos táteis e baixa visão dos países de língua portuguesa
Objetivo geral:
Elaborar e disponibilizar no site do labTATE um mini atlas geográfico escolar de Moçambique para deficientes visuais, na perspectiva do desenho universal e da acessibilidade para todos.
Objetivos específicos
a) Pesquisar, eleger e preparar dados cartográficos e textos referentes à geografia de Moçambique (físicos e socioeconômicos);
b) Aprender e utilizar o software livre Inkscape, disponível para uso em plataforma Linux para efetuar a generalização gráfica visando a adaptação de mapas para mapas táteis e baixa visão;
c) Gerar um manual do Inkscape para essa finalidade.
d) Elaborar os mapas para pessoas com deficiência visual e textos que acompanharão cada mapa de Moçambique;
e) Preparar os dados para disponibilizar no site do LabTATE
f) Gerar mapas táteis para compor o acervo do núcleo de acessibilidade a informação, da Biblioteca Central da UFSC.
Metodologia: A metodologia para a confecção de mapas táteis que será aquela desenvolvida no LabTATE, que tem uma parte elaborada no computador para a generalização dos mapas convencionais (mapas que são lidos por pessoas com visão normal). Será utilizada a tecnologia thermoform, que consta da parte de generalização de mapas em meio digital e outra artesanal para a confecção dos mapas que serão reproduzidos em plástico tipo acetato. Nessa última metodologia os mapas base para as matrizes dos mapas táteis são gerados por generalização gráfica e conceitual utilizando-se um software de desenho gráfico, tendo mapas em tinta como referência.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado acadêmico: (1) .
Integrantes: Orlando Ferretti - Integrante / Ruth Emilia Nogueira - Coordenador.
Financiador(es): Universidade Federal de Santa Catarina/ CNPq– Bolsa extensão/ pesquisa.
2008 - 2015
Maquetes Geográficas Táteis aplicadas a educação de Deficientes Visuas-DVs
Descrição: cegueira ou Deficiência Visual-DV ocorre de várias formas, mas no geral divide-se em cegueira total e baixa visão. A primeira é a ausência total de visão e percepção luminosa. O baixa visão percebe a luminosidade, vultos, formas, entre outros. Especificamente na educação, os processos pedagógicos e andragógicos de ensino e aprendizagem estão em constantes momentos de desafios quando se deparam com a deficiência visual. E na Geografia o desafio não é diferente, onde os conteúdos estão repletos de paisagens nos seus conceitos, escalas e derivações. E para os alunos com deficiência visual, a compreensão do ambiente torna-se mais demorado e dificultoso, por não possuir a visão que em instantes decodifica vários significados, como objetos que estão à frente, ao lado, tamanhos, distâncias, obstáculos, entre outros. Atualmente, além das metodologias tradicionais de ensino e aprendizagem do espaço geográfico como o uso do sistema Braille, mapas táteis em papel, maquetes geográficas, entre outras, há diversas propostas de otimizar o processo através da tecnologia, seja com auxílio da informática, sons, bengalas inteligentes que detectam obstáculos a distância. Porém, há um momento do conteúdo geográfico que a noção de distribuição dos lugares através da escala torna-se necessária para se explicar conceitos de unidades físicas como planalto, planícies, bacias hidrográficas, vertentes, etc., e também as unidades políticas como continentes, países, estados, territórios, lugares, etc. E é neste momento, que esta pesquisa tem por objetivo apresentar uma metodologia de ensino e aprendizagem da paisagem através da construção de maquetes geográficas com informações táteis conforme os preceitos da Geografia e Cartografia voltados para o ensino-aprendizagem para deficientes visuais cegos e os de baixa-visão. Tal pesquisa iniciou no Projeto Maquete Geográfica Visual e Tátil, vinculado ao Projeto Mapa Tátil como instrumento de inclusão social de portadores de deficiência visual.
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.
Integrantes: Rosemy da Silva Nascimento - Coordenador.
2013 - 2016
Projeto LABTOY - Laboratório Tecnológico de Recursos Instrucionais em Ciências da Terra
Descrição:
O Projeto LABTOY - Laboratório Tecnológico de Recursos Instrucionais em Ciências da Terra Visa contribuir com o Parque Viva Ciência da UFSC, no sentido de desperta o espírito cientifico, promovendo a popularização das ciências da Terra, como Astronomia, Cartografia, Geografia Física, Geografia Social, Geografia econômica, política, cultural até as questões ambientais desde a escala local até a global. No LABTOY os recursos instrucionais serão analisados, desenvolvidos e criados para serem aplicados ao processo de educação ou para entretenimento científico com a temática em Geociências. Dentre os recursos estão brinquedos; jogos; brincadeiras, materiais impressos como livros, revistas, jornais, mídias eletrônicas como CD-ROMs, links na INTERNET, vídeos, músicas; entre outros. Além de contribuir com o Parque das Ciências, o projeto também terá como proposição convidar vários profissionais, cientistas e acadêmicos envolvidos com a temática em Geociências, visando à integração de conhecimentos; buscar parcerias com as empresas ou instituições produtoras de recursos instrucionais com a temática em Geociências; analisar a temática Geociências em diversos materiais que poderão ser considerados como recursos instrucionais como brinquedos, jogos, brincadeiras, mídia eletrônica escrita-cênica-falada-musicada ou outro recurso instrucional, analisar a finalidade e regras de uso do recurso, sugerir melhorias e/ou adaptações quanto ao conteúdo, finalidade e regras de uso dos recursos, incentivar a criação de recursos em Geociências e implementar um selo de certificação de qualidade para recursos instrucionais em Geociências - SELO LABTOY/UFSC-Geociências e divulgar as atividades do LABTOY num site próprio e em eventos científicos.
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.
Integrantes: Rosemy da Silva Nascimento - Coordenador.
2013 -2016
Atlas Ambiental do Município de Florianópolis-SC
Descrição:
O projeto visa levantar dados para revisar, atualizar e ampliar o livro Atlas Ambiental do Município de Florianópolis-SC, destacando os distritos para apoio aos conteúdos pedagógicos do ensino de geografia, ciências e biologia da educação básica de Santa Catarina.
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.
Integrantes: Rosemy da Silva Nascimento - Coordenador.
Elaboração de conceitos geográficos em estudantes com deficiência visual com o apoio da cartografia tátil
Objetivo:
Investigar o processo de elaboração de conceitos geográficos em estudantes com deficiência visual congênita com vistas a construir subsídios teóricos para a produção de materiais cartográficos e princípios pedagógicos que permitam ampliar as condições de acesso ao conhecimento espacial por parte desse grupo social.
Período: 09/2010 a 08/2012
Coordenador: Ruth Emilia Nogueira
Integrantes: Adriano H. Nuernberg, Paulo M. Menezes, Gabriela Alexandre Custódio, Ana Paula Nunes Chaves, Tamara de Castro Régis.
Financiadores: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Aporte à segurança e autonomia de deficientes visuais no espaço urbano e em
edificações: concepção de mapas táteis padronizados
Objetivo:
a) Ampliar o estudo de padrões para mapas táteis através de uma parceria com pesquisadores de outra cidade brasileira, para definir em conjunto esses padrões, auxiliados pela comunidade deficiente visual.
b) Avaliar na parceria, os padrões estudados no projeto executado em 2006/2007, submetendo-os a testes cognitivos junto a deficientes visuais jovens e adultos.
c) Com base nos resultados dessa avaliação, idealizar novos padrões para mapas táteis na perspectiva da deficiência visual.
d) Conceber mapas táteis a partir dos padrões estabelecidos, considerando o centro urbano e ambientes públicos internos de grande circulação.
e) Auxiliar ou ensinar deficientes visuais a lerem mapas para localizarem-se e locomoverem-se utilizando previamente esse recurso.
Período: 08/2009 a 07/2011
Coordenador: Ruth Emilia Nogueira
Integrantes: Maria Luzia Garcia, Guilherme Ramos Ribeiro, Gabriela Alexandre Custódio, Tamara de Castro Régis
Financiadores: 2 bolsas - Pró-Bolsa UFSC e, PIBIC/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Os Mapas: como são produzidos e utilizados
Objetivos:
a) Criar um sítio voltado ao público escolar para divulgar a tecnologia empregada na produção / utilização de mapas pela sociedade contemporânea e a partir dessas informações estimular / oportunizar o navegador a criar seus próprios mapas.
b) Divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas na UFSC nos últimos anos relativas a cartografia escolar e a cartografia tátil, através de organização, edição e publicação de um livro destinado a professores do ensino fundamental e médio.
Período: 03/2007 – 07/2009
Coordenador: Ruth Emilia Nogueira
Integrantes: Rosemy da Silva Nascimento - Kênya Naoe de Oliveira - Stella Maris Smaniotto - Julio Domingues Cechin - Rafael Ferreira
Financiador: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro e Bolsas
Mapas táteis como instrumento de inclusão social de portadores de deficiência visual
Objetivos:
a) Desenvolver padrões cartográficos táteis para a elaboração de produtos em escala grande referente a ambientes públicos internos de grande circulação e com base nesses padrões elaborar protótipos para aeroportos e terminais rodoviários;
b) Desenvolver padrões de produtos cartográficos táteis em escala pequena para atender as necessidades do ensino de Geografia no Ensino Fundamental e Médio como forma de promover o acesso do cidadão portador de Deficiência Visual à informação espacial.
Período: 01/2006 - 06/2008
Coordenador: Ruth Emilia Nogueira
Integrantes: Rosemy da Silva Nascimento - Luciana Cristina de Almeida - Ana Paula Nunes Chaves – Sarah Andrade - Gabriel Muniz de Araújo - Carolina Moreira da Silva – Robson Felipe Parucci - Geisa Golin.
Financiadores: FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) – Auxílio financeiro e 3 bolsas
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – 2 Bolsas.
Linguagem cartográfica: desenvolvimento de métodos de ensino e concepção de material didático em multimídia interativa
Objetivo:
Aplicar os conceitos da alfabetização cartográfica no ensino de Geografia e investigar as mudanças operadas em crianças do ensino básico, considerando: (a) o apoio de material didático analógico e (b) o apoio da multimídia interativa.
Período: 07/2004 – 12/07
Coordenador: Ruth Emilia Nogueira
Integrantes: Rosemy da Silva Nascimento - Integrante / Ana Paula Nunes Chaves - Magnun Souza Voges – Rafael Ferreira – Carlos Augusto Feller
Financiador: CNPq iniciação científica – 2 Bolsas
Pró-Extensão UFSC – 2 bolsas
Linguagem cartográfica e o ensino de Geografia: um panorama de Santa Catarina
Objetivo:
Investigar, analisar e propor soluções para as dificuldades apontadas pelos professores de Geografia do ensino fundamental e médio, no que se refere aos conteúdos de cartografia.
Período: 07/2002 a 07/2004
Coordenador: Ruth Emilia Nogueira
Integrantes: Marcus Fuckner
Financiadores: CNPq iniciação científica – 1 Bolsas
Funpesquisa da UFSC – Auxilio financeiro
